segunda-feira, 9 de julho de 2012

GLADIADOR COBRA EMPENHO AO TIME

GLADIADOR AUMENTA O TOM, E COBRA ATITUDE AOS COLEGAS DE ELENCO 

Gladiador foi um dos mais marcados durante Grêmio x Santos (FOTO: Ale Viana/ Agência do Estado)

Após goleada sofrida no final de semana por 4 x 2 na Vila Belmiro, além do treinador Vanderlei Luxemburgo, o atacante Kléber Gladiador, também não poupou o time das críticas, e pediu mais empenho e dedicação ao time do Grêmio.

O atacante reclamou do comportamento apático do time com as irregularidades da partida, e por sofrer uma pressão tão forte de um time que se não fosse pelo talento de Neymar, não seria um time mais que mediano. Kléber se irritou com os gols bobos que o time tomou de jogadas aéreas e de contra ataques, e disse que os jogadores não estão se posicionando e nem se concentrando o suficiente para vestirem a camisa do Grêmio. Afirmou também que se as coisas não mudarem logo, o objetivo de conquistar uma vaga para a Taça Libertadores da América via Campeonato Brasileiro, fica bem mais distante.

"A gente sabe de todo o contexto. O juiz errou. Somos um time em formação. Agora, não podemos sofrer os gols que sofremos. O time mostra uma desconcentração incrível. Temos de acordar para a vida. Caso contrário... Temos de evitar que o Grêmio fique para trás em mais um ano. Temos jogadores experientes, que atuaram fora do país, ganharam títulos. Mas falta, sim, atitude. O Grêmio é diferente dos outros clubes, tem de correr, dar carrinho, ralar a bunda no chão. A gente parece que não está entendendo. Ainda não caiu a ficha. O motivo a gente não sabe. Talvez por não ter atuado em clubes com este perfil. Aqui tem de mudar. Se não terá problema para todos: defesa, meio e ataque" – disse o Gladiador.


Em relação a arbitragem o Gladiador fez sua analise sobre o comportamento dos companheiros durante o jogo:

"Tem de ir reclamar. Não pode acontecer de ter um pênalti a favor não dado e ninguém reclamar. Eu chego no vestiário e não sei o que fazer. Fui falar por Emerson (Rosa, auxiliar de Luxa, ex-jogador do clube). O time dele tinha menos qualidade do que o nosso, mas os caras que assumiam o jogo e não aceitavam a derrota. O jogador às vezes é muito folgado. Tem de sentir a pressão. Quem não tem essas características, tem de mudar. Já conversamos no vestiário e agora é esperar para ver".



Por Giovani Gafforelli
giovani.gafforelli@gmail.com

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