domingo, 10 de novembro de 2013

O fim da IMORTALIDADE

Mais um ano se passou e o torcedor gremista esta ficando impaciente.  O Grêmio foi à Belo Horizonte jogar contra o Cruzeiro, na partida que seria uma “festa do título”, que acabou adiada devido a outros resultados paralelos. Mesmo com a “comemoração” atrasada, o time mineiro teve facilidade para aplicar 3x0 no tricolor dos pampas.



Muitos torcedores acabaram por se iludir com o futebol que o time vinha jogando. Os resultados vinham sendo positivos, mascarando as más atuações. O time de Luxa não vinha bem, mas diferentemente do de Renato, não tinha medo de jogar para frente. As referências do time de Luxemburgo eram Zé Roberto e Barcos. Vejam bem, até o argentino fazia gol naquela época.

Os problemas de Renato Portaluppi nesta passagem pelo Grêmio foram o medo e à teimosia. O esquema com três zagueiros funcionou por algum tempo, mas era evidente que não demoraria muito para a carruagem desandar. Um time com três zagueiros e três volantes além de não criar jogadas ofensivas, chama o adversário para jogar no campo tricolor. O Grêmio de Renato, não teve jogadores que criassem algo pelo meio campo, as únicas jogadas do time eram pelas pontas e em certo ponto do campeonato estas ficaram manjadas. Jogadores como Elano e Zé Roberto são titulares em qualquer time do Brasil, menos no Grêmio.





















O problema gremista vai além de não ter jogadas ofensivas e de ter um treinador cabeça dura e “medroso”. O Grêmio perdeu a força de sua camisa, perdeu o fator local e vendeu a alma do time para o diabo, ao assinar um contrato de 20 anos de dívidas com a OAS. O ex- presidente do Grêmio, o Sr. Paulo Odone, é o responsável desta fase lastimável do tricolor. O Grêmio de 2014, vai estar fragilizado financeiramente graças ao contrato com a OAS e ao MITO, Renato Portaluppi, que está conseguindo o impossível nesta temporada, ficar fora da Libertadores do próximo ano. Odone fez contratos longos e caros com jogadores ruins.

Odone assinou uma dívida gigantesca do Grêmio por causa da Arena, que foi construída para ser um caldeirão, para colocar seu torcedor para jogar junto com o time, e do que adiantou? Vão demolir o Estádio Olímpico Monumental, a casa de todos os gremistas que viram o Grêmio vencedor e brigador dentro de campo. Os adversários vinham jogar no místico estádio Olímpico e já sabiam que ali quem mandava era o Grêmio, que ali o fator local prevalecia. Quiseram construir um estádio caríssimo para concorrer com o rival e “embelezar” um futebol que não merecia tamanha obra e afastaram o torcedor gremista do estádio, terminando com a imortalidade tricolor.



Giovani Gafforelli
@GGafforelli
giovani.gafforelli@gmail.com