Murray vence Federer e conquista ouro histórico para o Reino Unido no tênis

Juan Martin Del Potro (E) ficou com a medalha de bronze; Andy Murray (C) com a medalha de ouro e, Roger Federer (D)  com a medalha de prata.       (Foto: AFP)

Andy Murray se tornou campeão dos Jogos Olímpicos de Londres. Contando com grande apoio das arquibancadas, o britânico foi um gigante diante de Roger Federer e atropelou o suíço por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/1 e 6/4 em uma hora e 56 minutos. Mais do que a primeira medalha de ouro do Reino Unido na chave de simples desde 1908, a vitória representa a vingança pessoal pela final do Torneio de Wimbledon.

O ambiente era o mesmo do último duelo. O patriotismo também. A torcida por Murray idem. Do outro lado da quadra estava o mesmo Federer, maior vencedor de Grand Slams na história, número 1 do mundo e recordista de semanas no topo do ranking.

Os tenistas se enfrentaram há menos de um mês na mesma quadra central do All England Club, em Wimbledon. Na ocasião, o britânico lutou, mas levou a pior em quatro sets e chorou. Na Olimpíada, com nova chance de fazer história diante de sua torcida, não decepcionou.

Quarto colocado no ranking, Murray não possui um troféu de Grand Slam, mas entrou de vez na galeria de heróis do Reino Unido ao se tornar o primeiro a conquistar uma medalha de ouro na chave de simples do tênis masculino em 104 anos. Curiosamente, a última havia sido também em Londres com Josiah Ritchie.

A Federer, fica o consolo por uma inédita medalha de prata, mas o gosto amargo de não fechar o Golden Slam – títulos nos quatro principais torneios do circuito mais o ouro olímpico. 

Por Leonardo Alves G. de Souza

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